terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Heterodoxia

Quando até Medeiros Ferreira se apieda do Governo, está tudo dito...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

2010, 2012


Aproxima-se o fim do ano, pelo nosso calendário.
Votos de continuação de Boas Festas, e de um 2010 excelente.
Entretanto, fui ver o filme 2012 e gostei. Sim senhor. Remete para essas situações-limite, em que só as atitudes éticas têm valor, e com consequências graves e imediatas. Descontando as mil e um inverosimilhanças, etc., etc., não deixa de ser um convite à imaginação pensarmos como seria começar tudo (quase) de novo. Que regras estabeleceríamos? Valeriam os depósitos bancários nos bancos afundados dos EUA ? A Constituição continuaria em vigor (essa parece que sim...)?
É a imaginação utópica a trabalhar... sempre com importantes resultados, até para nos conhecermos melhor.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Veia Poética


Depois dos excelentes, amadurecidos e sofridos, desse sofrer sábio, quase degustado, que sobre o Natal escreveu o saudoso David Mourão-Ferreira, ainda se pode escrever a sério e com algum decoro sobre o Natal? Lembro um outro poema, esse de Ruy Belo. Grandes poetas, esses. Era interessante que se escrevesse um belo poema inteligente e calmo sobre o Natal. Que não fosse presépio só cascata, nem rabanadas só doces, nem pobrezinhos só com frio e fome.
Desafiemos as Musas.

(Na imagem: Menestrel de Natal)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Outros poisos

Não menos heterodoxos, este e este.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Jornada inicial...

A deste post e a deste grupo parlamentar também. Num momento em que mesmo alguém tão ponderado como Almeida Santos apela publicamente ao bom senso de todos, custa ver como o grupo parlamentar perdeu deputados do nível de Maria Carrilho, José Lamego e Arons de Carvalho para guardar os que cultivam «bocas regimentais» (sic!) e comentários sobre esquizofrenia durante os trabalhos das comissões parlamentares. Assim, não há dramatização que seja legitimável.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

EVOLUÇÃO


EVOLUÇÃO

Estou optimista primário
Creio na evolução
E não por ser Centenário
Desse barbas Darwin, não.

O facto ressalta à vista:
‘Inda há ‘penas um pouco
À espera no dentista
Sentando mal amanhado
Falando fanhoso e rouco
Um símio bem desdentado
Ares e gestos d’arrivista
Fazia orelhas de mouco
À sua ordem na lista.

O magano era primata
Mas sapiens não era não
Lá esganava a gravata
Mas nem chá d’educação.

As enfermeiras, coitadas
São como anjos do céu
E devem estar treinadas
P’ra evitar muito escarcéu.

Lá foram levando o bronco
‘té lhe deram melhor vez
E de dez à sua frente
Ficaram apenas três.

Sempre com ar macacal
Foi a consulta pagar
Vai logo de reclamar
Da extracção dum queixal.

Nisto surge aparição
Uma vampe d’alto porte
Toda bamboleação
E com trejeitos de corte.

Filh’era do macacão
Por um capricho da Sorte
Ou fado d’evolução.